Entidades se reuniram, nesta terça-feira (5), em Brasília, para debater direito à cidade e à moradia

Por Comunicação, Secretaria Operativa do CBDDH, com informações da CMP

Em marcha, carregando faixas e cartazes, cerca de 1000 manifestantes caminharam do Ministério do Desenvolvimento Regional seguindo rumo à sede da Caixa Econômica Federal, localizada na Esplanada dos Ministérios, na última terça-feira (5), em Brasília. A Jornada Nacional de Luta por Moradia tem o objetivo de fortalecer a luta e o diálogo pela política habitacional no país, contra os despejos e pressionar o governo e o Congresso para que aprovem recursos para a área habitacional no Brasil que, segundo o Instituto Brasileiro de Pesquisa e Estatística (IBGE), tem um déficit de 6 milhões de moradias.

“O governo Bolsonaro é responsável por agravar uma situação política e social que se estende desde o Golpe de 2016 com aprovação da Emenda Constitucional 95/2016 (Teto de Gastos). Bolsonaro pôs fim ao Ministério das Cidades e ao Programa Minha Casa, Minha Vida. O reflexo direto dessas medidas é a desestruturação das políticas urbanas, o aumento da fome e do desemprego nas periferias do Brasil, somado ao cenário de mais de 93.000 famílias ameaçadas de despejo em plena pandemia de Covid-19”, afirma em nota a Articulação do Movimento Popular Urbano.

Articulação Nacional dos Movimentos Populares Urbanos é composta pela Central de Movimentos Populares (CMP), pela Confederação Nacional das Associações de Moradores (CONAM), Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), Movimento Nacional pela Luta por Moradia (MNLM), Movimento de Trabalhadores e Trabalhadoras por Direitos (MTD) e a União Nacional por Moradia Popular (UNMP).

Confira na íntegra o manifesto da Articulação Nacional dos Movimentos Populares Urbanos.