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Representantes de 43 organizações e movimentos sociais debatem fortalecimento da articulação do CBDDH

  • Date : 15 de junho de 2022

Troca de experiência entre organizações e movimentos sociais constroem uma “cartografia” dos contextos que cercam a realidade enfrentada nos territórios

2º Dia do Encontro Nacional começou com mística de autoproteção e debate sobre a luta na defesa de defensores de direitos humanos
Por Assessoria de Comunicação CBDDH

O segundo dia (26/5) do Encontro Nacional foi de debates intensos sobre a conjuntura política relacionada aos direitos humanos a partir de perguntas-chaves propostas pela organização do evento. O objetivo foi abrir um canal de diálogo e escuta para pensar em estratégias de incidência política e fortalecimento da articulação do CBDDH, voltadas para promoção da proteção integral de defensoras e defensores de direitos humanos.

Através da troca de experiências, as organizações e movimentos sociais conseguiram construir uma “cartografia” dos contextos que cercam a realidade enfrentada nos territórios, partilhando possíveis caminhos para o desenvolvimento da proteção a ddhs e da articulação do Comitê.

Participantes do 5º Encontro Nacional receberam cartilha com o histórico de luta do CBDDH e resumo das ações e incidência política nos últimos dois anos.

Entre os pontos compartilhados, destacam-se: a produção e dados sobre ddhs e violações de direitos humanos; a necessidade de acolher processos de lutos individuais e/ou coletivos; a implementação de estratégias de autocuidado dentro das organizações, considerando aspectos relacionados a violência psicossocial sofrida por militantes e defensoras e defensores cotidianamente em territórios vulneráveis.

Ainda, diante de mais uma chacina no Rio de Janeiro, nas favelas do Complexo da Penha e do Alemão, foi aprovado pela plenária do 5º Encontro Nacional do Comitê Brasileiro de Defensoras e Defensores de Direitos Humanos, nota de repúdio contra a ação brutal coordenada pelo Batalhão de Operações Especiais (BOPE) e Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Federal (PF) que deixou oficialmente 24 pessoas mortas e seis feridas. Leia a nota aqui.

O segundo dia do Encontro Nacional terminou com uma atividade cultural para celebração da vida, marcando este reencontro após um hiato de atividades presenciais em virtude da pandemia. O grupo formado por artistas de Brasília se apresentou ao vivo com um repertório de sambas.

Voz: Gija Barbieri, Violão: Felipe Vitório, Cavaco: Iza do cavaco, Pandeiro: Camyla Hendrix, Tamborim e Caixa: Lili Gaspar, Surdo: Fernanda Vitória.

Assistam um trecho aqui