A missão emergencial realizada no território Pataxó realizada pelo Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) em conjunto com o Comitê Brasileiro de Defensoras e Defensores de Direitos Humanos, coalizão que reúne 45 organizações e movimentos sociais, foi tema de debate no programa Faixa Livre no Youtube.
A Primeira Caravana Intercultural Indígena contou com a participação de 30 organizações e 50 pessoas. O da caravana foi verificar violações a direitos humanos aos territórios indígenas do povo Pataxó, em especial, os que se encontram em áreas de retomadas.
Foi idealizada para ser um instrumento na defesa dos direitos humanos dos indígenas Pataxó ameaçados e em contexto de violência e violações, articulando uma rede de entidades que vem reivindicando junto às autoridades proteção e justiça para os povos originários.
Maria Geovanda Batista, professora da Licenciatura Indígena da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), que participou da Caravana Intercultural Indígena, destacou em entrevista ao programa Faixa Livre, que o governo brasileiro declarou um estado de guerra contra os povos indígenas. Por isso, é essencial que a rede de solidariedade se consolidou na caravana continue desenvolvendo ações para que os direitos do Povo Pataxó estejam garantidos, as questões pacificadas.
“O que vimos nessa missão é que os indígenas pataxós estão vivendo praticamente em cárcere. Falamos de uma população de mais de 6 mil habitantes”, ressaltou. A professora se emocionou ao comentar a morte de Gustavo Conceição da Silva, um adolescente de 14 anos, foi assassinado em um atentado de pistoleiros no dia 4 de setembro.
Para assistir a entrevista, acesse o link a partir de 0h50min.