O Comitê Brasileiro de Defensoras e Defensores de Direitos Humanos manifesta profundo pesar pela morte de Marcelo Arruda, e se solidariza à sua família e amigos. No dia de ontem (10), Marcelo Arruda, guarda municipal e militante do PT em Foz do Iguaçu, foi assassinado por um bolsonarista durante comemoração de seu aniversário.

O ódio e a violência política, faces da intolerância e do fascismo, vem se afirmando desde as últimas eleições como opção do modo de fazer política por um dos lados, visualizados na crescente violência contra parlamentares, candidatas/os/es, militantes dos movimentos sociais e partidos de esquerda. Esses mesmos mecanismos vem sendo reiteradamente usados como artifícios no desmonte do Estado e deslegitimação da luta daqueles que defendem os direitos humanos.

O CBDDH rechaça a defesa pública do uso da violência física, intimidação psicológica, ameaças e agressões contra aquelas e aqueles que lutam por seus direitos, incompatível com a democracia, e que deve ser coibida pelo Estado em todos os seus âmbitos, além de assegurada a investigação das violações e violências realizadas.

Assinam essa nota:

Comitê Brasileiro de Defensoras e Defensores de Direitos Humanos
Plataforma DHESCA