Neste sábado (14), completa-se um mês da execução de Marielle Franco e Anderson Gomes e, até o momento, nenhuma resposta foi dada para essa execução. O Comitê Brasileiro de Defensoras e Defensores de Direitos Humanos (CBDDH), cobra, mais uma vez, uma resposta do estado brasileiro. Além disso, reforça a importância de que sejam identificados e punidos os mandantes e executores desse crime, para que esse caso não seja mais um exemplo da impunidade, presente em tantos outros casos de assassinatos de defensoras e defensores de direitos humanos no Brasil.
Exigimos justiça nesse crime que silenciou mais uma mulher negra, defensora dos direitos humanos, feminista, lésbica, vereadora mais votada nas eleições de 2017 no Rio de Janeiro. Em sua atuação parlamentar, Marielle defendia os direitos humanos, denunciava a violência policial nas periferias e o extermínio da população negra e pobre, ao mesmo tempo em que atuava em favor de policiais vítimas de violência, lutava pelos direitos das mulheres, negros e LGBTs, além de criticar a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro, assumindo a relatoria da Comissão da Câmara de Vereadores do Rio, criada para acompanhar a atuação das forças policiais.
O assassinato de Marielle e Anderson foi uma clara retaliação contra aqueles que lutam por uma sociedade mais justa e igualitária. A ausência de respostas para esse crime expõe e intimida, ainda mais, mulheres e homens negros e todos que atuam pela garantia dos direitos humanos no Brasil. Exigimos Justiça. Não esqueceremos.
#MarielleVive #AndersonVive